Não sei se fique, não sei se vá

Estou com frio e apetece-me ir tomar banho para aquecer, mas sei que depois fico com frio se for para a cama com o cabelo molhado.
A indecisão...

Pela noite dentro

A noite cai, eu fecho os olhos e começa o show.
Desta vez a história era rebuscada. Aparentemente o Harry Potter tinha morrido a lutar com o Voldmort antes de quebrar uma maldição qualquer e por isso o vilão ia ressuscitar, então uma velha feiticiera muito poderosa e semi-morta foi ter com a Melinda Gordon para ela a ajudar.
Ok.. nada contra.. chateiou-me foi a velha depois aparecer-me em casa com o fantasma do Harry Potter e ter-me atirado para dentro de uma casa de banho cheia de água até ao tecto. Mesmo cheia, cheia que quando a velha abriu a porta para me meter lá dentro não saiu um pingo de água.
Assim que entrei na casa de banho e a mulher fechou a porta a água começou toda a sair pelo chão e reparei que estava um homem com um aspecto muito tenebroso encostado ao canto da casa de banho a olhar intensamente para mim. Eu que não sou gaja de grandes multidões nem em sonhos achei que a densidade populacional daquela casa de banho estava demasiado elevada e começo a tentar abrir a porta para me pirar dali para fora.
Quem me abre a porta é o meu Bru, que me abraça e me diz que está tudo bem. Ah... olha que lindo.. um final feliz! O tanas!!!
Estamos nós no chão do corredor ao lado da porta da casa de banho no nosso momento de "és o meu herói" quando vejo a parva da velha semi-morta a apontar para ele com um ar macabro. Passo-me! Atiro-me à velha e parto-lhe a mão com que ela estava a apontar (ficou assim, toda torcidinha para trás, lindo).
A gaja pisga-se e fecha a porta do corredor com o Bru do outro lado. E eu a tentar abrir a porta e a desgraçada não se abria até que carreguei num botão e a porta lá cedeu (aparentemente nos meus sonhos as portas cá de casa são como portas de elevadores).
No hall de entrada estava o fantasma do Harry Potter sentado nas escadas com um ar muito deprimido, a estúpida da velha e o Bru... agora meio transparente porque a sacana o tinha morto para fazer chantagem comigo.
Ela ainda me tentou dizer que se eu a ajudasse o ressuscitava mas eu já nem ouvi... e de uma forma muito distante da minha normal postura anti-violência comecei a dar porrada à cabra da velha.
E foi assim que acordei, com o coração aos saltos.
Desgraçada da semi-morta....

Toda entupida...

É o nariz. É a garganta. São os ouvidos... basicamente todos os orifícios da minha cabeça estão entupidos. É uma alegria, uma festa.
Por aqui as novidades são magras. Arrastamo-nos até ao fim de semana na esperança de poder colapsar numa vida de ócio durante algum tempo para recarregar energias.
Depois das queixinhas vamos lá saldar as minhas dívidas.

A Sophia atirou-me com um daqueles "ah e tal, diz aí 6 coisas sem importância sobre ti". A Gabriela achou que eu estava a molengar muito na resposta e atirou-me outro, assim à laia de empurrão.
Ora.. em primeiro lugar, se são coisas sem importância porque é que alguém quer saber delas e em segundo, se fossem coisas de uma importância extrema será que o número de interessados aumentava? Este é um desafio muito estranho... mas cá vai:

- Prefiro usar saias, de preferência compridas. Para mim são bastante mais práticas que as calças e muito mais confortáveis... além disso posso levantá-las levemente quando subo escadas e voltar ao tempo em que brincava às princesas.
- Invento palavras a torto e a direito e uso-as como se fizessem parte do mais comum dos dicionários da língua portuguesa.
- Adoro massa. Massa com molhos. Massa com vegetais. Massa com massa.
-Faz-me impressão ver os ossinhos às pessoas. Não de fora e com muito sangue, isso até nem me perturba muito, mas a notarem-se sob a pele. À conta disso apesar da minha forma generosamente arredondada tenho um trauma com os meus pulsos e com os meus tornozelos porque os acho demasiado fininhos.
- Adoro pintar as unhas mas detesto tirar o verniz com acetona.
- Sou uma esponja de tiques e manias. Basta estar algum tempo com alguém (ou ver uma série durante algum tempo) que começo logo a ter alguns dos maneirismos da pessoa (ou personagem) em questão.

Quem quiser que pegue nele. Acho que com a minha ausência pelo mundo dos blogs já perdi a corrente e já toda a gente respondeu a isto. É a vidinha.

Atulhada de novos projectos

Há muita coisa nova a ser feita aqui por estes lados. Afinal vem aí a primavera, já só faltam uns diazinhos e até lá é dar ao dedo como se não houvesse amanhã.
O blog fica sempre um bocado à deriva nestas alturas... Coitadito.
Ainda não há novidades nos meus canteiros. As pontas verdes continuam a ser as mesmas e tenho cá uma leve desconfiança de que há uns 3 vasos que a única coisa verde que vão ter são ervas daninhas. Devia ir reclamar com quem me vendeu as sementes. Alpista! mais valia ter semeado alpista! Pelo menos os pardalitos podiam comê-la.
Tenho uma receita de bolos e panquecas para meter aqui. Adivinhem qual é um dos principais ingredientes em ambos... Aveia, pois claro!
Os meus bichos andam mal habituados e não querem comer comidinha seca. Culpa nossa que andámos duas semanas a dar-lhes pitéu de lata.
O meu Bru está bem de saúde mas um bocado passado com os tipos da multi-ópticas que não lhe conseguem medir a pressão ocular como deve de ser (ninguém o manda ter olhinhos de chinês... ) e que por isso não o deixam trazer as lentes de contacto.
E é isto.