sexta-feira, 14 de março de 2008

Pela noite dentro

A noite cai, eu fecho os olhos e começa o show.
Desta vez a história era rebuscada. Aparentemente o Harry Potter tinha morrido a lutar com o Voldmort antes de quebrar uma maldição qualquer e por isso o vilão ia ressuscitar, então uma velha feiticiera muito poderosa e semi-morta foi ter com a Melinda Gordon para ela a ajudar.
Ok.. nada contra.. chateiou-me foi a velha depois aparecer-me em casa com o fantasma do Harry Potter e ter-me atirado para dentro de uma casa de banho cheia de água até ao tecto. Mesmo cheia, cheia que quando a velha abriu a porta para me meter lá dentro não saiu um pingo de água.
Assim que entrei na casa de banho e a mulher fechou a porta a água começou toda a sair pelo chão e reparei que estava um homem com um aspecto muito tenebroso encostado ao canto da casa de banho a olhar intensamente para mim. Eu que não sou gaja de grandes multidões nem em sonhos achei que a densidade populacional daquela casa de banho estava demasiado elevada e começo a tentar abrir a porta para me pirar dali para fora.
Quem me abre a porta é o meu Bru, que me abraça e me diz que está tudo bem. Ah... olha que lindo.. um final feliz! O tanas!!!
Estamos nós no chão do corredor ao lado da porta da casa de banho no nosso momento de "és o meu herói" quando vejo a parva da velha semi-morta a apontar para ele com um ar macabro. Passo-me! Atiro-me à velha e parto-lhe a mão com que ela estava a apontar (ficou assim, toda torcidinha para trás, lindo).
A gaja pisga-se e fecha a porta do corredor com o Bru do outro lado. E eu a tentar abrir a porta e a desgraçada não se abria até que carreguei num botão e a porta lá cedeu (aparentemente nos meus sonhos as portas cá de casa são como portas de elevadores).
No hall de entrada estava o fantasma do Harry Potter sentado nas escadas com um ar muito deprimido, a estúpida da velha e o Bru... agora meio transparente porque a sacana o tinha morto para fazer chantagem comigo.
Ela ainda me tentou dizer que se eu a ajudasse o ressuscitava mas eu já nem ouvi... e de uma forma muito distante da minha normal postura anti-violência comecei a dar porrada à cabra da velha.
E foi assim que acordei, com o coração aos saltos.
Desgraçada da semi-morta....

2 comentários:

Anónimo disse...

pois eu só sonhei que tinham despejado uma taça cheia de sementes de sésamo em cima do capot do meu carro... e que eu ia de mangueira em riste para as tirar de lá... lol

Taralhoca disse...

Eheheheh!!!!!
Eu ri muito...Muito riu o resto da família a quem fiz questão de narrar, entre lágrimas, o teu périplo nocturno.
Agora a sério: qd necessitar de quem lhe permita não quebrar os seus princípios de não violência avise. Eu estou sempre disposta a aviar.